Atividades socioculturais inspiram o envelhecimento ativo e saudável

Em homenagem ao Dia Internacional dos Idosos, celebrado em 1º de outubro, o primeiro sarau do MOPI, a dança circular no Centro Dia Guadalupe e a visita à exposição Athos Bulcão, pela Casa de Simeão, trazem inspiração para o envelhecimento ativo e saudável. Além das atividades, que fazem parte das diversas ações realizadas nas unidades da Associação Reciclázaro, a data foi celebrada com a participação dos alunos do Curso de Cuidador de Idosos  no IV Congresso Envelhecimento Ativo. Confira abaixo:

 

MOPI realiza primeiro sarau em homenagem ao Dia Internacional do Idoso

Um evento repleto de atividades para celebrar o Dia Internacional do Idoso e compartilhar com alegria as habilidades desenvolvidas ao longo dos últimos meses. No dia 1º de outubro, diversas apresentações e oficinas reuniram 150 idosos do MOPI (Movimento Pró-Idosos), do Núcleo de Convivência de Idosos (NCI) Aspromatina e do Centro Dia Guadalupe.

Entre as atividades, apresentação de coral, dança circular, dança espanhola, dança cigana, jogral com a turma de alfabetização, exposição de quadros dos alunos de pintura em tela, além das oficinas de meditação ativa e de maquiagem. A ocasião contou ainda com uma homenagem especial, um vídeo criado pelos oficineiros do MOPI. Como lembrança, o Estatuto do Idoso foi distribuído para a conscientização sobre os direitos na terceira idade.

Centro Dia Guadalupe recebe a Primavera com dança circular

O tão aguardado dia chegou para as idosas do Centro Dia Guadalupe, que se reuniram na Praça Cornélia, Vila Romana, para celebrar a chegada da Primavera com uma vivência de dança circular.

Cada uma delas participou ativamente de todo o processo. Da escolha de músicas como “Trem das Onze”, “O meu sangue ferve por você” e “A praça”, à criação das coreografias, confecção dos figurinos e convites. Tudo elaborado com muito carinho para receber os familiares no dia 26 de setembro.

Realizado com o apoio da equipe do Centro Dia Guadalupe, oficineiros como musicoterapeuta e educador físico, além de voluntários, o evento estimulou a integração, o fortalecimento da autoestima, o desenvolvimento da consciência corporal e da coordenação motora.

Alunos do Curso de Cuidador de Idosos participam de congresso sobre envelhecimento

Em setembro, os alunos do Curso de Cuidador de Idosos assistiram ao IV Congresso Envelhecimento Ativo, na Câmara Municipal de São Paulo. Com o tema “Envelhecimento, trabalho e inclusão social: desafios e perspectivas”, o evento, realizado pelo vereador Gilberto Natalini, reuniu estudantes, profissionais e professores ligados à área de gerontologia.

Componente da grade curricular do curso realizado pelo PROGAPI (Programa de Atenção à Pessoa Idosa), que também atua para a promoção da autonomia e protagonismo dos idosos na sociedade, a ida ao congresso propôs uma reflexão sobre o mercado, políticas públicas, leis de incentivo, empregabilidade e geração de renda para a população idosa.

#reciclazaro #mopi #centrodiaguadalupe #casasimeao #progapi #terceiraidade #idoso #diainternacionaldoidoso #centrodeconvivencia #idososfelizes #terceiraidade #cursoCuidadorDeIdosos

Curso de Inclusão Digital gratuito no CEFOPEA

A reinserção no mercado de trabalho e a familiarização com o mundo da tecnologia fazem parte dos objetivos do curso Inclusão Digital, realizado gratuitamente no CEFOPEA. Com duração de 4 meses, ele tem a participação de 32 alunos e 5 voluntários.

Nas primeiras turmas, iniciadas em março, os conviventes das casas São Lázaro, Simeão, Marta e Maria, alunos do curso de Alfabetização, além dos trabalhadores da Cooperativa Vitória do Belém e da Padaria Pão de Moça, estão recebendo suporte a diferentes níveis de conhecimento.

As aulas ocorrem no laboratório de Inclusão Digital e são realizadas pelos voluntários, que cuidam também da elaboração do material de apoio, da manutenção dos equipamentos e organização das questões administrativas.

A equipe voluntária está recebendo novos integrantes. Para participar, entre em contato por e-mail (admcefopea2@reciclzaro.org.br), informando sua experiência em tecnologia da informação e disponibilidade de horários.Você também pode colaborar doando equipamentos.

Novas turmas estão previstas para agosto, também destinadas ao público em geral. Acompanhe a Reciclázaro nas redes sociais para mais informações.

#DicaCultural – VASSILY KANDINSKY: TUDO COMEÇA NUM PONTO

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Sobre a mostra

“Kandinsky: tudo começa num ponto”, exposição do artista Wassily Kandinsky, um dos mais renomados mestres da pintura moderna, pioneiro e fundador da arte abstrata, que revolucionou toda a arte do século XX.

Ao lado de trabalhos de seus contemporâneos e de artistas que o influenciaram, a exposição apresenta a obra de Kandinsky de forma holística, para entendermos como essas influências ecoam ainda hoje na arte contemporânea. O acervo terá como base a coleção do Museu Estatal Russo de São Petersburgo, além de oito museus do interior da Rússia e coleções particulares.

Essa exposição sobre Kandinsky é uma mostra única, que não apenas apresenta uma sequência de quadros do pintor, pensador e escritor que foi o artista, mas um mergulho nas profundezas das raízes do seu universo criativo, nas referências primeiras do artista, colocando lado a lado suas obras com as obras dos seus contemporâneos e outras peças que são joias da arte popular do norte da Sibéria e dos objetos de rituais xamânicos.

Conheceremos um Kandinsky quase oculto na visão ocidental que se tem sobre o artista e encontraremos também um Kandinsky poético e lírico, no momento de seu auge criativo, no exato instante das suas descobertas. Este é o grande valor deste projeto e da curadoria de Petrova e Kiblitsky: uma exposição forte e desafiadora, que teve que ser defendida com muito tesão e paixão pela arte e pelo conhecimento, fruto de um enorme esforço de todas as partes envolvidas, e é dedicada a um público ávido e cada vez mais exigente, como o brasileiro, e aberta democraticamente a todos.

Tudo começa num ponto, a frase antológica de Kandinsky, nos conduz para além das experimentações gráficas do artista e nos transmite a essência poética que aponta a essa complexa trama de referências, vontades e sensações — muito mais que um ponto — onde tudo em Kandinsky começou.

Sobre o artista

Os caminhos iniciados por Kandinsky ecoam na arte até os dias de hoje. Entender esse gênio criativo implica também entender a sensibilidade que marca a arte desde o início do século XX. Esta exposição apresenta o prólogo dessa história enriquecida que é a arte moderna e contemporânea: o modo em que se forjou a passagem para a abstração, os recursos a partir dos quais a figuração deixou de ser a única via possível para representar os estados mais vitais do ser humano e, finalmente, o novo caminho desbravado a partir dessa ruptura. Esse salto para o vazio que a abstração representa a abertura de um universo sem fronteiras para a criatividade infinita da arte, pode ser vivenciado na parte final dessa mostra que, como em suspenso, aponta um novo modo de pensar a arte.

Biografia

Nasceu em 1866, em Moscou, na Rússia. Sua primeira vontade foi ser músico. Entretanto, formou-se em direito e economia política na Universidade de Moscou. Aos 30 anos, encantado com um quadro de Monet, abandonou a carreira jurídica. Em 1900, em Munique, formou-se pela Academia Real.

Seus primeiros trabalhos exprimiam a musicalidade e o folclore russo. Em Paris, onde viveu por um ano, Kandinsky entusiasmou-se pelas artes aplicadas e gráficas, bem como pelo estilo de pintura dos fauvistas. Em 1908, voltou a Munique. Publicou o ensaio Do Espiritual na Arte, em 1911, onde tratou a manifestação artística como expressão de uma necessidade interior. Em 1912, publicou o almanaque Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul), nome de um quadro e do primeiro grupo expressionista, cuja vertente é mais lírica do que dramática, em relação ao grupo expressionista Die Brücke.

Voltou à Rússia durante a Primeira Guerra, onde permaneceu até 1921. Acompanhou a Revolução Socialista e como membro do Comissariado para a Cultura Popular fundou vários museus. Reorganizou a Academia de Belas Artes de Moscou. Foi também professor da Bauhaus a partir de 1922. Escreveu Ponto e Linha sobre o Plano onde reflete sobre os elementos da linguagem plástica e suas correlações, colocando os problemas da abstração.

Tornou-se cidadão alemão em 1928. Em 1933, a Bauhaus foi fechada pelos nazistas e, em 1937, seus quadros foram confiscados. Em 1939, fugiu para a França, onde se naturalizou. Morreu em Neuilly-sur-Seine, na França em 1944.

 

Curadoria: Eugenia Petrova e Joseph Kiblitsky.

Apoio: Banco Votorantim

A exposição está em cartaz até 28 de setembro e a visitação deve ser agendada gratuitamente pelo site www.ingressorapido.com.br (disponível também em aplicativo para celulares).

 

Fonte: CCBB SP, MAC-SP

Redação:

Giovani Corezzi                                            

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São Paulo recebe o X Congresso Iberoamericano de Movimento

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O tema será abordado e explorado nas três áreas em forma de palestras, demonstrações, apresentações artísticas e oficinas práticas, onde os congressistas poderão participar de oficinas especificas de suas áreas, como também vivenciar oficinas de outras áreas e atividades da cultura brasileira. A cada dia o tema será apresentado em seus questionamentos por meio de painel, fórum ou de mesa redonda. A 10ª edição do Congresso Iberoamericano do Movimento acontece de 26 de julho a 1º de agosto em São Paulo.

Durante o IV Congresso Pedagógico Latino Americano no Brasil em 1990, um grupo de professores de educação física sentiu a necessidade de promover encontros específicos das áreas de movimento para aprofundar temas e congregar professores.

Deste impulso nasceu o Congresso Ibero Americano de Movimento que teve sua primeira realização em 1994. Desde então os congressos são realizados a cada dois ou três anos em diversos países da América Latina: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru.

Muitas perguntas com as quais convivemos na atualidade serão abordadas:

O que é tempo e espaço? Que leis os regem? Como vivemos entre eles? Que importância eles têm para a educação? Como os vemos na vida e na biografia do homem? Como humanizar o movimento? Como torná-lo artístico? Como torná-lo pedagógico? Como o movimento pode ajudar no processo de uma vida saudável para os jovens de hoje? Quais as contribuições que a Ginástica, Música e a Euritmia podem dar para a humanização e espiritualização do movimento?

Este Congresso se dirige aos profissionais das áreas citadas, bem como a todos os educadores e artistas interessados na abordagem da humanização do movimento dentro de uma visão da Antroposofia: Euritmistas, Músicos e Ginastas formados e em formação, que buscam aprofundamentos para o seu trabalho com o movimento, além de professores atuantes nas três áreas e finalmente pessoas interessadas em participar, conhecer e vivenciar as práticas da pedagogia Waldorf.

As apresentações artísticas são destinadas ao público em geral. Na abertura do congresso será apresentada a estreia nacional do espetáculo Os Servos de Pan, que reúne euritmia, música e artes cênicas em um belíssimo projeto de Marília Barreto.

Ginástica Bothmer

A Ginástica Bothmer deve seu nome à Graf Fritz Von Bothmer que em 1922 iniciou seu trabalho como professor Educação Física na primeira escola Waldorf. A partir de um pedido feito por Rudolf Steiner, Bothmer desenvolveu para as aulas de Educação Física exercícios que se harmonizam com as outras aulas para que estes não parecessem um corpo estranho no plano escolar. A imagem do homem, base da pedagogia Waldorf, deveria estar presente nas aulas de Educação Física. Através de uma longa e profunda pesquisa ele desenvolveu uma série de exercícios tendo como base seus muitos anos de prática com alunos.

Euritmia

A Euritmia nasceu na Alemanha no início do século XX, sob a orientação e criação do filósofo e educador austríaco Rudolf Steiner. Inicialmente praticada em pequenos círculos e aplicada pedagógica e terapeuticamente nas Escolas Waldorf, ganhou amplitude através de pesquisas realizadas nas áreas da educação e saúde ao longo dos anos. Hoje está presente em inúmeras escolas, clínicas, hospitais e outras entidades espalhadas pelo mundo, fornecendo apoio para o desenvolvimento físico, intelectual e emocional de crianças e adultos, proporcionando uma maior flexibilidade e sensibilidade artística. Esta nova arte do movimento que acompanha a recitação de poemas, prosa ou música vem se desenvolvendo desde então em vários países como Holanda, Suíça, Inglaterra, Escandinávia, Rússia, Japão, Estados Unidos, África do Sul, Austrália, e em quase todos os países da América Latina.

Música

A música caminha com o homem desde os tempos primórdios. Os dois são inseparáveis e o seu desenvolvimento se espelha mutuamente. É inimaginável a música sem o homem e vice versa. Podemos ler na história da música os vários estágios e avanços da consciência humana e ouvir a música das diferentes épocas soando com todas as emoções que expressam os anseios da alma humana. A música possibilita ao homem captar as suas forças criadoras e colocá-las no mundo, dando-lhe a chance de se conhecer, de se transformar e de compartilhar socialmente. A Educação Musical na Pedagogia Waldorf tem o objetivo de aprimorar e transformar o sentimento e a vontade da criança e do jovem para que ele possa expressar a sua individualidade com liberdade e força criativa plena de vida e finalmente semear o seu impulso de amor no mundo. Orquestra e Coral são conjuntos musicais vivos que espalham amor humano e universal.

Programação:

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Serviço:

Período: 26/07 a 01/08/2015

Local: Escola Waldorf Rudolf Steiner

Inscrições através do site do Congresso até o dia 16/07.

Contato: congressomovimento2015@gmail.com

 

Redação:

Aline Moraes                                          

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Conheça a história do artista plástico Aleijadinho

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Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nasceu por volta de 1738 (não se sabe a data exata porque não existe documento que comprove), na cidade mineira de Vila Rica (atual Ouro Preto), em Minas Gerais. Antônio era filho do português Manuel Francisco Lisboa com a escrava Isabel.

Quando criança, Antônio foi um menino muito curioso. Determinado, ele queria saber de tudo. Adorava passar seu tempo na oficina de carpintaria do pai, onde aprendeu desenho, arquitetura e ornamentos. Mas a arte que ele mais amava fazer era a escultura. Ainda pequeno, aprendeu música, latim e religião com os padres da cidade. Conta a história que ele sofreu terríveis preconceitos por ser mulato e que só conseguiu estudar os primeiros anos do colégio.

Quando jovem, Antônio decidiu que seguiria os passos do pai e foi trabalhar na oficina. Depois de um tempo, seu trabalho começou a ser disputado entre várias igrejas. Suas esculturas eram feitas de pedra-sabão, uma matéria-prima brasileira.

Doença

Hoje, Antônio Lisboa é mais conhecido como Aleijadinho. Esse apelido veio de uma grave doença que o deixou deformado. Mas não se sabe ao certo qual era a enfermidade. Com mais ou menos 40 anos de idade, lá por 1777, o artista perdeu os movimentos das mãos e dos pés. Mesmo assim, Aleijadinho continuou a trabalhar com os instrumentos amarrados nos punhos.

Com a doença, o escultor se fechou no seu mundo. De alegre e extrovertido, passou a ser triste e amargurado. Além de destruir mãos e pés, a doença também entortou seu rosto. Sua aparência assustava as pessoas. Por isso, saía de casa somente quando necessário, coberto por uma capa e usando um chapéu de abas bem longas.

No fim de sua vida, ele ainda trabalhava muito; e quando perdeu a visão, em 1812, deixou sua oficina. Morreu em 1814, com mais ou menos 76 anos, pobre e doente, na cidade de Ouro Preto. 

Obra

As obras de Aleijadinho, que ficam no interior e nas fachadas de igrejas de Minas Gerais, incluem estátuas, lavabos e esculturas. Atualmente considerado o mais importante artista plástico do barroco mineiro, Aleijadinho é comparado aos grandes mestres italianos, mesmo sem nunca ter saído do Brasil.

Os especialistas em obras de arte costumam dividir a produção de Aleijadinho em duas fases: na primeira, anterior à doença, suas obras refletiam a alegria de sua juventude. São dessa época a Igreja de São Francisco de Assis (um dos exemplos mais notáveis do barroco internacional), e a Igreja Nossa Senhora das Mercês e Perdões (as duas na cidade de Ouro Preto). 

Na segunda fase, depois da doença, a obra do artista é triste, amargurada e sofrida. É deste período o conjunto de esculturas Os Passos da Paixão e Os Doze Profetas, da Igreja Bom Jesus de Matosinhos, na cidade de Congonhas do Campo.

Museu Aleijadinho

O Museu Aleijadinho funciona em um Circuito que abrange três igrejas históricas de Ouro Preto: Santuário Nossa Senhora da Conceição, Igreja de São Francisco de Assis e Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Perdões. Ele funciona de terça a domingo, das 8h30 às 11h50 e de 13h30 às 17 horas.

*Com informações do EBC e do Museu Aleijadinho

Redação:

Felipe Menezes                                            

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Casa São Lázaro realiza Passeio Sociocultural ao MAS – Museu de Arte Sacra

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No dia 21 de maio, dez participantes do Núcleo de Inserção Produtiva da Casa São Lázaro participaram de um evento realizado pelo Museu de Arte Sacra: a confecção do varal de memórias onde os conviventes deixaram registradas suas memórias de vida e situação atual.

Devido a 13° Semana de Museus, o Museu de Arte Sacra organizou uma instalação coletiva com a participação de instituições que já são parceiras pelo Programa de Inclusão Sociocultural.

Com programação elaborada pelo educativo do Museu de Arte Sacra – MAS, a proposta foi uma visita ao museu, focando o prédio e o acervo e, após a contextualização foi confeccionado um varal de memórias. Este varal de memórias foi constituído com textos e desenhos que cada convivente expressou com base na visita e na sua experiência de vida. A cada semana, outros participantes de outras instituições participaram da proposta compondo assim o varal de memórias, que foi exposto nos dias 24 e 25 de maio no próprio MAS. As responsáveis pela atividade foram Tânia Cardenete (Educadora do Programa de Inclusão Sociocultural), Carolina Leão (Técnica Especializada do Núcleo de Inserção Produtiva da Casa São Lázaro) e Aline Lotto (Oficineira da Casa São Lázaro).

O “Passeio Sociocultural” é uma atividade didática lúdica, que proporciona aos seus participantes, momentos de construção de conhecimentos, além dos limites das oficinas, assim como a conscientização de que a aprendizagem pode ser alcançada a todo o momento, em quaisquer atividades. O aprendizado prático possibilita a observação de aspectos históricos, sociais, econômicos, culturais e arquitetônicos e proporcionar aos conviventes o aprendizado significativo de forma prazerosa e interativa é, sem dúvida, aperfeiçoar para saber, saber fazer, ser e conviver.

SOBRE O MAS

Desde 28 de junho de 1970, o MAS – Museu de Arte Sacra de São Paulo –  passou a ocupar a ala esquerda térrea do Mosteiro de Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Luz e a antiga Casa do Capelão, onde está exposto o acervo de presépios do museu.

A parte mais antiga do complexo foi construída sob orientação de Frei Antônio de Santana Galvão para abrigar o recolhimento das irmãs concepcionistas, função esta que também se mantém até hoje.

O acervo do museu começou a ser formado por Dom Duarte Leopoldo e Silva, primeiro arcebispo de São Paulo, que a partir de 1907 começou a recolher imagens sacras de igrejas e pequenas capelas de fazendas que sistematicamente eram demolidas após a proclamação da República. Na década de 1970, foi possível ampliar significativamente esse acervo.

Atualmente, as principais atribuições do Museu de Arte Sacra de São Paulo são: recolher, classificar, catalogar e expor convenientemente objetos religiosos cujo valor estético ou histórico recomende a sua preservação; expor permanente, pública e didaticamente seu acervo; promover o treinamento, a capacitação profissional e a especialização técnica e científica de recursos humanos necessários ao desenvolvimento de suas atividades; incentivar e apoiar a realização de estudos e pesquisas sobre arte sacra e história da arte; promover cursos regulares, periódicos ou esporádicos de difusão, extensão e de treinamento sobre temas ligados a seu campo de atuação. 

Redação:

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Conheça a história do poeta brasileiro João Cabral de Melo Neto

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João Cabral de Melo Neto (1920-1999) nasceu em Recife e é considerado um dos maiores poetas da Geração de 45, assim chamada por rejeitar os “excessos do modernismo” para elaborar uma poesia de rigor formal, construindo uma expressão poética mais disciplinada.

Desde cedo mostrou interesse pela palavra, pela literatura de cordel e almejava ser crítico literário. Conviveu com Manuel Bandeira e Gilberto Freyre, que eram seus primos. Com apenas o curso secundário mudou-se para o Rio de Janeiro e ingressou no funcionalismo público. Três anos depois, através de concurso, mudou-se para o Itamarati, ocupando cargos diplomáticos e morando em várias cidades do mundo, como Londres, Sevilha, Barcelona, Marselha, Berna, Genebra.

Apesar de ser cronologicamente um poeta da Geração de 45, João Cabral seguiu um caminho próprio, recuperando certos traços da poesia de Drummond e Murilo Mendes, como a poesia substantiva e a precisão dos vocábulos, produzindo uma poesia de caráter objetivo numa linguagem sem sentimentalismo e rompendo com a definição de “poesia profunda” utilizada até então. Para o poeta, “a poesia não é fruto de inspiração em razão do sentimento”, mas de transpiração: “fruto do trabalho paciente e lúcido do poeta”.

A primeira obra de João Cabral, Pedra do sono (1945) apresenta uma declinação para a objetividade e imagem surrealista. Já em O engenheiro (1945), percebe-se que o poeta se afasta da linha surrealista, pendendo para a geometrização e exatidão da linguagem, como se ele próprio fosse o engenheiro, economizando as palavras (o material com se constrói) e a objetivação do poema (o propósito do uso do material – a construção terminada).

Nas suas principais obras, como O cão sem plumas (1950), O rio (1954), Quaderna (1960), Morte e vida severina  (1965), A educação da pedra (1966), Museu de tudo (1975), A escola das facas (1980), Poesia crítica (1982), Agrestes (1985) e Andando em Sevilha (1990), o poeta revela uma preocupação com a realidade social, principalmente com a do Nordeste Brasileiro.Livro - Morte e Vida Severina

Morte e vida severina (Auto de natal pernambucano) é a obra mais popular de João Cabral. Nela, o poeta mantém a tradição dos autos medievais, fazendo uso da musicalidade, do ritmo e das redondilhas, recursos que agradam o povo. Ela foi encenada pela primeira vez em 1966 no Teatro da PUC em São Paulo, com música de Chico Buarque. Foi premiada no Brasil e na França e, a partir daí, vem sendo encenada diversas vezes e até adaptada para a televisão.

O poema narra a caminhada do retirante Severino, desde o sertão até sua chegada em Recife e, além das denúncias de certos problemas sociais do Nordeste, constitui uma reflexão sobre a condição humana.

João Cabral é considerado pelos críticos “não apenas um dos maiores poetas sociais, mas um renovador consistente, instigante e original da dicção poética antes, durante e depois dele”. Ele e Graciliano Ramos possuem o mesmo grau ético e artístico, um na poesia, o outro na prosa, que objetiva com precisão uma prática poética comum: deram à paisagem nordestina, com suas diferenças sociais, uma das dimensões estéticas mais fortes, cruéis e indiscutíveis que já se conheceu.

*Com informações do site InfoEscola

Redação:

Felipe Menezes                                            

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Leonardo da Vinci: a natureza da invenção – em cartaz no SESI-SP até 10/05

exposição LEoO SESI-SP apresenta em sua Galeria de Arte, no Centro Cultural Fiesp – Ruth Cardoso  a exposição Leonardo da Vinci: a natureza da invenção. Concebida e produzida pela Cité des Sciences et de L’industrieUniverscience e o MUST – Museo Nazionale della Scienza e della tecnologia Leonardo da Vinci, a exposição apresenta um fascinante conjunto de projetos, desenhos e maquetes produzidos em 1952, a partir de estudos e manuscritos deixados por Da Vinci, e que em 1953 foram apresentados ao público durante a celebração do centenário deste representante da arte renascentista, que é considerado um dos maiores artistas da história da humanidade.

Leonardo da Vinci nasceu em 1452 em Anchiano, República de Florença, atual Itália e faleceu em 1519 em Amboise, na França. Da Vinci foi um polímata do Alto Renascimento que se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, arquiteto, poeta, músico, escultor, mas foi como pintor que ele ficou principalmente reconhecido, por suas obras Gioconda (Mona Lisa) e A Última Ceia.

A exposição propõe mostrar ao público justamente a genialidade inventiva deste artista que não se limitou a uma única arte ou ciência, que acreditava na simplicidade como sendo a máxima sofisticação, e que a sabedoria é filha da experiência.

Leonardo da Vinci: a Natureza da Invenção apresenta o maior gênio criativo da Renascença (1450-1600) em sete núcleos temáticos: Introdução, Transformar o movimento, Preparar a guerra, Desenhar a partir de organismos vivos, Imaginar o voo, Aprimorar a manufatura e Unificar o saber.

Galeria de Arte SESI-SP

Centro Cultural Fiesp – Ruth Cardosologo sesi
Av. Paulista, 1313 – em frente ao metrô Trianon-Masp
Diariamente (até 10/05/2015), das 10h às 20h 
(entrada permitida até 19h40) 

Censura livre. Entrada gratuita.

 

Redação:

Aline de Moraes                                          

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