A Transformação da Sociedade e o Papel da Leitura e da Educação

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Cada vez mais fica evidente que o principal e mais eficiente caminho para a formação de uma sociedade mais justa e igual, rica em conhecimento, repleta de possibilidades que possam efetivamente ser alcançadas por todos, reside na boa formação cultural e na educação desse povo.

Não podemos falar em boa educação sem incluir a ela a importância de fomentar a leitura. Através da leitura, temos a oportunidade de adquirir conhecimento, sabedoria, descobrir mundos novos, desenvolver uma capacidade analítica e crítica frente às situações de vida, e consequentemente, a possibilidade de atuação ativa na formação e no desenvolvimento do meio onde estamos inseridos.

Diversas pesquisas apontam que a educação é a principal ferramenta de combate a situações de vulnerabilidade social, e, por conseguinte à própria violência. Podemos inclusive, conhecer e entender melhor um povo ao analisarmos seus níveis de educação e dedicação à leitura. Como diria Paulo Freire, se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.

Há que se observar ainda com atenção, num mundo cada vez mais tecnológico, os benefícios e malefícios que a tecnologia e o acesso indiscriminado a ela podem trazer na vida da sociedade. Muitas pessoas optam pelo “joguinho” ou pelas redes sociais no celular em detrimento a leitura de um livro enquanto fazem seus trajetos no ônibus ou metrô. Se pararmos para observar, é impressionante constatarmos que as pessoas já não mais observam as paisagens, as pessoas, a vida, mas vivem de cabeças baixas em seus mundos virtuais, que de maneira geral não educam ou instruem verdadeiramente.

Isso sem falar nas crianças que hoje trocam as fábulas e contos, que outrora foram tão importantes para a construção da civilização, por videogames, game boys, e congêneres… O que infelizmente, com o passar dos anos deve trazer sérias consequências para a formação da sociedade futura.

Redação:

Aline de Moraes                                          

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Aids cresce no Brasil, segundo ONU e Ministério da Saúde

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O primeiro caso de Aids no Brasil surgiu em 1980 e mesmo tanto tempo depois ela continua sendo uma doença gravíssima, sem cura e controlada com medicamentos que provocam muitos efeitos colaterais. Um Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado este ano, revela que os casos da doença cresceram 11% entre 2005 e 2013 no País.

Segundo o Ministério da Saúde, o número de pessoas em tratamento  de aids no Brasil cresceu 29% em 2014, quando comparado com o ano anterior. De janeiro a outubro, 61.221 iniciaram a terapia para controlar o HIV. A estimativa do governo é a de que atualmente 734 mil pessoas vivem com aids no Brasil. Desse total, 80% já receberam o diagnóstico.

O crescimento é reflexo da mudança no protocolo, anunciada em dezembro de 2013. Até então, o tratamento era iniciado apenas a partir de uma determinada fase da doença, de acordo com as taxas de vírus circulante no organismo e comprometimento do sistema imunológico. Atualmente, a terapia pode ser iniciada assim que o diagnóstico do HIV é realizado, desde que esse seja a vontade do paciente.

A mudança na estratégia segue uma tendência internacional. O início precoce do tratamento é considerado um mecanismo importante na contenção dos números da epidemia. Isso porque, quanto menor o nível de HIV circulante no organismo, menor o risco de se transmitir a doença no caso de relações sexuais desprotegidas.

No mundo, os casos caíram 38% nos últimos doze anos e especialistas da Unaids, Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, acreditam que até 2030 a epidemia esteja controlada.

Nós, brasileiros, esperamos que a Saúde do Brasil deixe de andar na contramão e que a luta contra o vírus HIV possa progredir aqui também.

*Com informações da ONU e do Ministério da Saúde

Redação:

Felipe Menezes                                            

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“Invisíveis” aos olhos da sociedade

Todos nós já cruzamos com pessoas vagando pelas ruas, dormindo nas calçadas geladas do rigor do inverno ou no calor sufocante e torturante do verão. O que poucos sabem é o preconceito que sofrem essas pessoas, pois além de não possuírem as condições básicas de sobrevivência (comida, água, local para dormir, etc), também estão suscetíveis à violência, maus tratos e, principalmente, ao desprezo e abandono. Os chamados “moradores de rua” são pessoas em situação de vulnerabilidade e acabam se tornando “invisíveis” aos olhos da sociedade.

Estar vulnerável significa que uma pessoa se encontra em uma situação frágil e incapaz de se manter e/ou defender. O termo é geralmente atribuído a mulheres, crianças e idosos, que possuem maior fragilidade perante outros grupos da sociedade, porém pode se aplicar a cidadãos adultos, vítimas de adversidades, desentendimentos familiares e até mesmo tragédias pessoais. Um indivíduo em situação de vulnerabilidade se encontra em condições sociais, culturais, políticas, étnicas, econômicas, educacionais e de saúde extremamente desfavoráveis em relação às outras pessoas. O fato de existirem indivíduos nessa situação faz com que exista uma desigualdade relevante na sociedade.

O principal conceito é que uma pessoa está em vulnerabilidade social quando ela apresenta sinais de desnutrição, condições precárias de moradia e saneamento, não possui laços familiares e nem dispõe de recursos financeiros para sobreviver. Esses fatores compõe um grande risco social, ou seja, é um cidadão, mas geralmente ele não tem consciência de que possui os mesmos direitos e deveres dos outros. A pessoa que está nessa situação torna-se um “excluído”, um “invisível”, impossibilitado de partilhar de uma vida pessoal e profissional formal, resultando em um isolamento prejudicial dentro da sociedade.

 A Reciclázaro se preocupa há anos com essa população, criando projetos para prover acolhimento, cuidados básicos e reintegração social. Essa população é diversificada, mas cada cidadão seja adulto, idoso ou criança tem direito a um tratamento justo e direcionado. Por isso, a Reciclázaro possui diversas unidades, com o intuito de proporcionar a cada segmento específico da população, os cuidados, estrutura e condições de restituir cada indivíduo atendido a uma vida normal na sociedade.