Limites do desenvolvimento e a crise hídrica

Capa-MEIO-DO-SITE-15.04.15Com doze por cento da água doce mundial, o Brasil enfrenta uma de suas piores secas. Desde 1997, o país instituiu uma Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), o que em tese deveria assegurar a disponibilidade de água. Mas a desintegração entre as políticas nacionais, de desenvolvimento urbano, do meio ambiente, de unidades de conservação, de saneamento, de recursos hídricos, energética, da agricultura, de resíduos sólidos, da pesca e do transporte aquaviário, torna inviável esse objetivo principal.

A gestão descentralizada dos recursos hídricos e a participação do poder público, dos usuários e das comunidades, evidencia a natureza negocial que precisaria ser seguida. A ênfase na gestão da oferta hídrica, em prejuízo da gestão da demanda, é outra causa que explica a ineficácia em assegurar a disponibilidade de água.

Os limites das bacias hidrográficas não correspondem aos limites dos territórios dos municípios e estados, motivando conflitos federativos. A ausência de programas eficazes de reflorestamento de matas ciliares e de pagamento por serviços ambientais, e a pouca efetividade do sistema de cobrança pelo uso da água completam essas causas.

O território brasileiro foi dividido em 12 regiões hidrográficas, cada uma representa o espaço territorial compreendido por uma bacia, grupo de bacias ou sub-bacias hidrográficas contíguas com características naturais, sociais e econômicas homogêneas ou similares, com vistas a orientar o planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos.

A região hidrográfica Amazônica, que possui a menor densidade entre as regiões (2,3 habitantes/km2), concentra mais de 70% da disponibilidade hídrica nacional, enquanto a região hidrográfica do Paraná, a mais populosa (67,2 habitantes/km2), concentra 6%, da disponibilidade hídrica, e 45% do PIB, aproximadamente.

A seca que atinge o sudeste brasileiro provocou tensões entre São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, evidenciando a ausência de planos de contingência para ações durante situações de emergência. A fragilidade causada pela dependência de um sistema de abastecimento de água, no caso o Cantareira, ficou exposta. No campo de geração de energia, Ilha Solteira foi obrigada pela Justiça a interromper a geração de energia pelo baixo nível dos reservatórios.

O projeto de transposição de água do rio Jaguari, afluente do Paraíba do Sul (que banha os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, além de São Paulo), para o Atibainha, um dos reservatórios que compõe o Sistema Cantareira, foi objeto de questionamento pelo Ministério Público Federal perante a Justiça Federal do Rio de Janeiro.

A judicialização de conflitos envolvendo recursos hídricos entre os entes federados, matéria específica e multidisciplinar, requer conhecimento especializado e poderá resultar no colapso do sistema pela ausência de especialização e morosidade do Poder Judiciário. A Política Nacional de Recursos Hídricos previu, inclusive, o uso da arbitragem administrativa.

A crise hídrica enfrentada pelos estados brasileiros mais desenvolvidos fixou os limites para o desenvolvimento. O País é altamente vulnerável frente à mudança do clima, importando em elevados riscos nas dimensões socioambiental e socioeconômica dela derivados. O modelo do sistema brasileiro de desenvolvimento precisará evoluir.

Redação:

Luiz Paulo Ferreira Pinto Fazzio

Advogado e sócio do escritório Braga Nascimento e Zilio Advogados Associados, responsável pela coordenação do Departamento Meio Ambiente e Sustentabilidade                                            

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Páscoa Especial no Brás

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Este ano, a festa de Páscoa teve um gostinho diferente para a comunidade do Brás.

A Equipe do Tratamento Comunitário da Reciclázaro reuniu várias pessoas da coletividade e sugeriram uma comemoração especial. Os profissionais da Reciclázaro, Nádia Laurindo (Operadora Comunitária), Vera Nice (Assistente Social), Pablo Cordeiro (Coordenador), Ângela (Arte Educadora) e Léa Mara (Psicóloga); os representantes da comunidade, Nataly Avelino, Ana Paula Avelino, Lusanira Silva, José Luis, Diego Narciso, Júlio Alfredo, Olga Paula, e Elisangela Viana (Lili); representante de Organizações e Instituições Locais, Padre Nivaldo (Paróquia Bom Jesus do Brás), Péricles Formigone (Pró Diversidade) e outros representantes da mesma organização e Padre Martin (Líder Comunitário) se uniram e, desde o planejamento da decoração até a arrumação do local, deram exemplo do entrosamento edificante.

A festa aconteceu no Centro Produtivo Gasômetro, unidade componente da Reciclázaro, onde funcionam atividades produtivas (cursos e oficinas) e espaço de atendimento e escuta. O desejo de ajudar era tão grande que cada participante contribuiu da maneira que pode, trazendo um prato de doces ou salgados, bebidas, material para decorar.

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Além de comes, bebes e ovos de páscoa, houve uma programação bem ampliada. As crianças participaram de atividades lúdicas: desenho, pintura em tela, em folha e facial. Brincadeiras como a dança das cadeiras também fizeram parte do repertório. Já os adultos participaram de oficinas relacionadas à reciclagem de papel: processos da reciclagem de papel e confecção de produtos artesanais a partir do uso do papel reciclado (chaveiros, colares e pulseiras). Após as oficinas, houve espaço para inscrições em diversos cursos do Centro Produtivo Gasômetro.Foto 10.04.15 - 2

Em meio a tanta animação e alegria, foi proposta uma atividade, onde adultos e crianças retrataram em uma tela, por meio de desenhos feitos com pinceis e tintas, suas realidades e fantasias pessoais e coletivas. A interação entre adultos e crianças, pais e filhos foi comovente.

Um dos atributos especiais desta comemoração foi a participação de pessoas em situação de rua, indivíduos com dependência de substâncias químicas e outras problemáticas que colaboram e se relacionaram com todos de uma forma amistosa e promissora.

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Redação:

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Epidemia de DENGUE: Saiba como se proteger

Mosquito DENGUETransmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue é uma doença viral que se espalha rapidamente no mundo. Nos últimos 50 anos, a incidência aumentou 30 vezes, com ampliação da expansão geográfica para novos países e, na presente década, para pequenas cidades e áreas rurais. Neste ano, o Brasil vive um surto da doença. Somente no Estado de São Paulo, cem cidades enfrentam epidemia.

Embora pareça pouco agressiva, a doença pode evoluir para a dengue hemorrágica e a síndrome do choque da dengue, caracterizadas por sangramento e queda de pressão arterial, o que eleva o risco de morte. A melhor maneira de combater esse mal é atuando de forma preventiva, impedindo a reprodução do mosquito.

Dengue anexo

COMO SE PREVENIR ?

Já que a melhor forma de combater a dengue é a prevenção, é dever de todo cidadão tomar os devidos cuidados para evitar a própria infecção, assim como dos familiares e vizinhos. Abaixo estão algumas dicas:

PNEUEvite o acúmulo de água

O mosquito coloca seus ovos em água limpa, mas não necessariamente potável. Por isso é importante jogar fora pneus velhos, virar garrafas com a boca para baixo e, caso o quintal seja propenso à formação de poças, realizar a drenagem do terreno. Também é necessário lavar a vasilha de água do bicho de estimação regularmente e manter fechadas tampas de caixas d’água e cisternas.

Areia vasos

Coloque areia nos vasos de plantas

O uso de pratos nos vasos de plantas pode gerar acúmulo de água. Há três alternativas: eliminar esse prato, lavá-lo regularmente ou colocar areia. A areia conserva a umidade e ao mesmo tempo evita que e o prato se torne um criadouro de mosquitos.

Coloque desinfetante nos ralos

Ralos pequenos de cozinhas e banheiros raramente tornam-se foco de dengue devido ao constante uso de produtos químicos, como xampu, sabão e água sanitária. Entretanto, alguns ralos são rasos e conservam água estagnada em seu interior. Nesse caso, o ideal é que ele seja fechado com uma tela ou que seja higienizado com desinfetante regularmente.

Limpeza CalhasLimpe as calhas

Grandes reservatórios, como caixas d’água, são os criadouros mais produtivos de dengue, mas as larvas do mosquito podem ser encontradas em pequenas quantidades de água também. Para evitar até essas pequenas poças, calhas e canos devem ser checados todos os meses, pois um leve entupimento pode criar reservatórios ideais para o desenvolvimento do Aedes aegypti.

Coloque tela nas janelas

Embora não seja tão eficaz, uma vez que as pessoas não ficam o dia inteiro em casa, colocar telas em portas e janelas pode ajudar a proteger sua família contra o mosquito da dengue. O problema é quando o criadouro está localizado dentro da residência. Nesse caso, a estratégia não será bem sucedida. Por isso, não se esqueça de que a eliminação dos focos da doença é a maneira mais eficaz de proteção.

Lagos caseiros e aquários

Assim como as piscinas, a possibilidade de laguinhos caseiros e aquários se tornarem foco de dengue deixou muitas pessoas preocupadas. Porém, peixes são grandes predadores de formas aquáticas de mosquitos. O cuidado maior deve ser dado, portanto, às piscinas que não são limpas com frequência.

LixoSeja consciente com seu lixo

Não despeje lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos. Assim você garante que eles ficarão desobstruídos, evitando acúmulo e até mesmo enchentes. Em casa, deixe as latas de lixo sempre bem tampadas.

Uso de repelente

O uso de repelentes, principalmente em viagens ou em locais com muitos mosquitos, é um método paliativo para se proteger contra a dengue. Recomenda-se, porém, o uso de produtos industrializados. Repelentes caseiros, como andiroba, cravo-da-índia, citronela e óleo de soja não possuem grau de repelência forte o suficiente para manter o mosquito longe por muito tempo.

Fontes: Ministério da Saúde, Minha Vida, G1.

 

Redação:

Felipe Menezes                                            

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Oficina Artística – Arte Musiva

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O Programa de Atenção à Pessoa Idosa (PROGAPI) organiza semanalmente uma oficina de mosaico, direcionada para idosos, mas também aberta a pessoas que se interessam pela arte.

A palavra “mosaico” tem origem na palavra grega “mouseîn”, que também deu origem às palavras música e museu, e significa “próprio das musas”. A arte musiva, ou simplesmente mosaico, é uma forma de arte milenar que tem como objetivo revestir algum tipo de superfície sólida.

A técnica da arte musiva consiste na colocação de tesselas – pequenos fragmentos de algum material como vidro, mármore, pedras semipreciosas, cerâmica, etc, sobre uma superfície rígida, produzindo padrões monocromáticos ou desenhos policromáticos. Como produto de trabalho artesanal, cada obra em mosaico é única em sua criação e muito difícil de ser reproduzida.

Essa atividade desenvolve habilidades cognitivas e motoras, estimulando a criatividade, e ainda, por ser um trabalho em grupo possibilita a socialização entre os participantes.

As oficinas são inteiramente gratuitas e acontecem todas as terças em nosso ateliê de artesanato:

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PROGAPI – Oficina artística de mosaico:

Local: CEFOPEA (Centro de Formação Profissional e Educação Ambiental)

Endereço: R. Ariston de Azevedo, n 10 – Belenzinho

Dia: Todas as terças-feiras

Horário: das 14h às 16h 

 

Redação:

Assiantura-Comunicação-I

 

 

 

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A Transformação da Sociedade e o Papel da Leitura e da Educação

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Cada vez mais fica evidente que o principal e mais eficiente caminho para a formação de uma sociedade mais justa e igual, rica em conhecimento, repleta de possibilidades que possam efetivamente ser alcançadas por todos, reside na boa formação cultural e na educação desse povo.

Não podemos falar em boa educação sem incluir a ela a importância de fomentar a leitura. Através da leitura, temos a oportunidade de adquirir conhecimento, sabedoria, descobrir mundos novos, desenvolver uma capacidade analítica e crítica frente às situações de vida, e consequentemente, a possibilidade de atuação ativa na formação e no desenvolvimento do meio onde estamos inseridos.

Diversas pesquisas apontam que a educação é a principal ferramenta de combate a situações de vulnerabilidade social, e, por conseguinte à própria violência. Podemos inclusive, conhecer e entender melhor um povo ao analisarmos seus níveis de educação e dedicação à leitura. Como diria Paulo Freire, se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.

Há que se observar ainda com atenção, num mundo cada vez mais tecnológico, os benefícios e malefícios que a tecnologia e o acesso indiscriminado a ela podem trazer na vida da sociedade. Muitas pessoas optam pelo “joguinho” ou pelas redes sociais no celular em detrimento a leitura de um livro enquanto fazem seus trajetos no ônibus ou metrô. Se pararmos para observar, é impressionante constatarmos que as pessoas já não mais observam as paisagens, as pessoas, a vida, mas vivem de cabeças baixas em seus mundos virtuais, que de maneira geral não educam ou instruem verdadeiramente.

Isso sem falar nas crianças que hoje trocam as fábulas e contos, que outrora foram tão importantes para a construção da civilização, por videogames, game boys, e congêneres… O que infelizmente, com o passar dos anos deve trazer sérias consequências para a formação da sociedade futura.

Redação:

Aline de Moraes                                          

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UMA HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO

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Sônia Regina Miranda de Almeida nunca soube o que é viver com segurança e conforto. Casou-se cedo, teve nove filhos com um marido que, apesar de exercer um trabalhar fixo e estável, se perdia em meio à diversão e o jogo.

Com todos seus filhos, Sônia mudou-se incontáveis vezes. Quando a vida lhe sorria, residia em uma casa de alvenaria, com quartos. Mas quando o dinheiro minguava, tinha que se mudar, ocupando um humilde barraco em uma favela.

Cansada de tantos altos e baixos, separou-se do marido, mas não conseguiu dar conta do sustento de tantas crianças. “Certo dia, acordei com um rapaz em minha porta, ameaçando meu filho com uma arma, devido a uma briga que eles tiveram. O choque foi grande, pois tive que sair de casa, assim fui morar na rua. Foi difícil, levei alguns anos para me recuperar do choque, morei na rua, depois de um tempo voltei a morar na favela, enfrentei enchentes, doenças, depois com esperança de conquistar uma moradia fui morar em invasão e quando me vi estava na rua de novo.”, desabafa Sônia.

Quando nada mais parecia dar certo, uma de suas filhas lhe disse que havia uma vaga de trabalho na Reciclázaro. Com a segurança de um trabalho fixo, apoio de amigos e incentivo pessoal, Sônia, com o auxilio aluguel e graças a uma carta de crédito, comprou seu apartamento, ao qual ainda está pagando com a mais plena felicidade.

“Um dia, eu entrei na sala do coordenador da Reciclázaro para fazer a limpeza e vi um panfleto em que divulgava o curso de alfabetização, e voltei a estudar depois de 10 anos, o que me trouxe muitas alegrias, pretendo continuar estudando, você saber mais dá uma sensação de liberdade. Eu pretendo fazer faculdade de direito, quem sabe lá para uns 70, 80 ou 90 anos.”, afirma alegremente.

Desejosa de alçar voos mais altos, Sônia participou do Curso de Alfabetização de adultos, aberto aos beneficiários dos serviços da Rede de Proteção Social da cidade de São Paulo, iniciativa da Reciclázaro ao lado da AlfaSol, com parceria do Instituto Cyrela e se tornou uma das alunas mais dedicadas. “Eu sou teimosa em querer aprender.”, diz orgulhosa.

Apesar de já ser alfabetizada, Sônia decidiu participar do curso, pois queria aprender a ler e escrever melhor. “Participar do curso mudou minha vida. Tive que parar de estudar porque fiquei doente, mas eu sempre gostei de aprender coisas novas. No curso, além de muitas coisas novas, eu aprendi até a mexer no computador! Compartilhar e ajudar as pessoas que sabem menos do que eu, ficar no meio dos meus colegas de classe foi uma experiência maravilhosa e eu gostei tanto que quero participar do próximo curso de novo.”

Sônia ainda almeja ser advogada. Que seus sonhos se concretizem e que sirva de exemplo a todas as pessoas que sentem que seus sonhos jamais serão alcançados.

Link Vídeo I

Vídeo produzido pelo:                Parceria:

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 Redação:

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As boas e más notícias entre os animais brasileiros ameaçados de extinção

As novas listas de espécies ameaçadas de extinção divulgadas pelo Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Chico Mendes (ICMBio) trouxeram boas e más notícias. No levantamento de mais de 12 mil animais e que avaliou 100% dos anfíbios, aves, mamíferos e répteis do Brasil, alguns animais, como a jaguatirica, a arara-azul grande e a baleia jubart, deixaram a listagem. Além disso, três espécies — uma libélula, uma formiga e um minhocuçu — foram redescobertos após ser considerados extintos. Mas o número de animais que ainda correm risco subiu para 1.173. Entre eles, estão duas borboletas, a Actinote zikani e a Parides burchellanus, que só existem no Brasil.

Borboleta Parides burchellanusanimalsemana-Actinote-zikani             

                                   Parides burchellanus                                                        Actinote zikani   

O estudo ampliou em 800% as espécies avaliadas — de 816 para 12.256. Elas foram divididas em três categorias quanto ao grau de ameaça: vulnerável, em perigo e criticamente em perigo. Atualmente, 663 espécies em risco vivem em unidades de conservação e 498 são alvo de planos de ação exclusivos. Mas 234 (20%) dos 1.173 ameaçados não estão em nenhum regime de proteção de órgão do governo federal.

Criado pelo ministério em fevereiro de 2014, o Programa Nacional de Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção (Pró-Espécies) prevê que a lista será atualizada a cada cinco anos. O levantamento brasileiro, baseado nas diretrizes da União Internacional para a Conservação da Natureza, contou com a colaboração de mais de 1.300 especialistas de 200 instituições de pesquisa do Brasil e do mundo.

*Com informações do Ministério do Meio Ambiente

Redação:

Felipe Menezes                                            

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Fortalecendo laços no Brás

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Todos os dias, os profissionais da Reciclázaro e rede de recursos comunitários (pessoas da comunidade, organizações sociais, comerciantes e Igreja Bom Jesus do Brás), tem exercido o trabalho comunitário, atuando junto às famílias e pessoas em situação de rua no bairro do Brás.

Trabalhar na comunidade é a tendência de qualquer ação social. O desenvolvimento pessoal não só passa pela participação comunitária, mas depende dela.

O trabalho comunitário é expresso de forma simples. Estar na comunidade é uma das premissas do trabalho, pois ali são vivenciadas as contingências do cotidiano, problemas, dificuldades, e todas as nuances das relações humanas, com suas falhas e potenciais.

Todo ser humano possui uma carga de conhecimento e experiência de vida e o trabalho comunitário objetiva conscientizar que cada indivíduo é o protagonista de sua própria vida e traz dentro de si, potencialidades para a transformação de sua realidade.

Estabelecer uma relação de confiança com as pessoas da comunidade é essencial para a obtenção de resultados significativos e efetivos. A atuação diária visa conquistar essa relação de confiança, fazendo com que os

profissionais estreitem relações com o público alvo e traga à tona seus conteúdos e experiências de vida, para traçar estratégias individuais.

Desta maneira, o trabalho com as pessoas da comunidade é permitir que elas desenvolvam e fortaleçam suas relações interpessoais e com os serviços, sejam públicos, privados ou de Organizações não Governamentais.

Não se trata de ir e fazer apenas a pergunta “Quais são os problemas de vocês?”, mas principalmente questionar: “Quais as soluções que existem nesta comunidade e nesta pessoa?”.

Redação:

Assiantura-Comunicação-I

 

 

 

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Aids cresce no Brasil, segundo ONU e Ministério da Saúde

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O primeiro caso de Aids no Brasil surgiu em 1980 e mesmo tanto tempo depois ela continua sendo uma doença gravíssima, sem cura e controlada com medicamentos que provocam muitos efeitos colaterais. Um Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado este ano, revela que os casos da doença cresceram 11% entre 2005 e 2013 no País.

Segundo o Ministério da Saúde, o número de pessoas em tratamento  de aids no Brasil cresceu 29% em 2014, quando comparado com o ano anterior. De janeiro a outubro, 61.221 iniciaram a terapia para controlar o HIV. A estimativa do governo é a de que atualmente 734 mil pessoas vivem com aids no Brasil. Desse total, 80% já receberam o diagnóstico.

O crescimento é reflexo da mudança no protocolo, anunciada em dezembro de 2013. Até então, o tratamento era iniciado apenas a partir de uma determinada fase da doença, de acordo com as taxas de vírus circulante no organismo e comprometimento do sistema imunológico. Atualmente, a terapia pode ser iniciada assim que o diagnóstico do HIV é realizado, desde que esse seja a vontade do paciente.

A mudança na estratégia segue uma tendência internacional. O início precoce do tratamento é considerado um mecanismo importante na contenção dos números da epidemia. Isso porque, quanto menor o nível de HIV circulante no organismo, menor o risco de se transmitir a doença no caso de relações sexuais desprotegidas.

No mundo, os casos caíram 38% nos últimos doze anos e especialistas da Unaids, Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, acreditam que até 2030 a epidemia esteja controlada.

Nós, brasileiros, esperamos que a Saúde do Brasil deixe de andar na contramão e que a luta contra o vírus HIV possa progredir aqui também.

*Com informações da ONU e do Ministério da Saúde

Redação:

Felipe Menezes                                            

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Lançamento livro: A Arte da Reciclagem

Livro-arte-da-reciclagemA Novelis, com o apoio da Lei de Incentivo do Ministério da Cultura, lança o livro “A Arte da Reciclagem”. Em uma elegante edição de capa dura, o livro aborda a reciclagem, desde a sua história até o seu futuro promissor.

Depoimentos e histórias de vida de catadores de materiais recicláveis, que surgem como uma nova classe de trabalhadores de uma economia posposta que a cada dia conquista um espaço maior no mercado mundial. Artesãos que transformam lixo em arte, cooperativas que despontam nas grandes megalópoles, agregando cooperados que, confiantes e esperançosos, enxergam na reciclagem de papéis, vidros, plásticos e alumínio, uma alternativa digna de alcançar uma melhor qualidade de vida.

2015-03-05 19.14.22Compondo o próprio nome da associação, a reciclagem é um ponto vital na Reciclázaro. “Nosso trabalho recicla material, mas também recicla o ser humano. Não dá para pensar só no ser humano sem pensar no meio ambiente, e não dá para pensar só no meio ambiente sem pensar no ser humano. Então, você tem que reciclar em todos os níveis”, afirma o Padre José Carlos Spínola que possui um capítulo especial no livro.

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O livro também traz a história de Juliana da Silva que iniciou sua história puxando carroça nas ruas do Bom Retiro, na cidade de São Paulo. Atualmente, Juliana trabalha na Cooperativa Vitória do Belém, uma das cooperativas incubadas pelo Programa de Coleta Seletiva da Reciclázaro.

O lançamento do livro, no dia 5 de março, foi realizado na Livraria Cultura do Conjunto Nacional e estiveram presentes: o Padre José Carlos, o supervisor geral da Reciclázaro, Aparecido Martins, a coordenadora do Programa de Seleta Coletiva, Camille Carletti, entre outros membros da equipe da associação.

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